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Portugal, Salários dignos precisam-se

 

Dirigindo-se ao povo Americano e atendendo à realidade vivida, ao tempo,  por uma parte substancial da população, o outrora Senador "pôs o dedo na ferida", apelando a uma melhoria das condições de vida daqueles que, apesar de terem emprego e trabalho mal conseguiam sobreviver.
Confrontada com a necessidade de recorrer a mais do que um emprego, para poder cumprir com todas as suas obrigações e fazer face às despesas correntes, esta era e continua a ser, nos EUA, uma situação comum entre uma parte substancial da população trabalhadora.
Durante anos e anos atribuí ao sistema económico vigente naquele país, um capitalismo ultraliberal, a causa de tal situação, de tão duras e injustas condições de vida.
Eis senão quando hoje, em Portugal, país que integra a União Europeia, em pleno séc. XXI, na vigência de um governo socialista, nos confrontamos exactamente com o mesmo problema e sentimos a mesma necessidade, na sequência do problema endémico associado aos baixíssimos salários praticados e que têm como referência base o salário mínimo nacional, no valor de 665 euros.
Num mundo e numa sociedade onde há cada vez mais celibatários e famílias monoparentais, como é possível, tendo como valor de referência o salário mínimo, pagar renda de casa (que só pode ser partilhada!), todos os outros custos que lhe estão associados e ainda prover ao seu sustento, de uma forma edificante, com estes valores?!...
Como trabalho não falta e empregos também não (haja quem queira trabalhar!), aqueles que se esforçam e sentem a necessidade de aumentar os seus parcos rendimentos vêem-se obrigados a renunciar às suas legítimas horas de descanso e de hipotético, desejável e saudável lazer, acrescentando 4 ou 5 horas mais de trabalho às 8h que seria suposto deverem garantir-lhes uma remuneração justa, tão gratificante quanto adequada às suas responsabilidades e desempenho.

Mas que raio de Estado Social é este incapaz de responder às condições mínimas de uma digna e dignificante subsistência?!...
Que premeia os que não trabalham e sacrifica os que produzem?!...

E numa outra dimensão, que Estado e empresas são estas que, supostamente dependentes da maximização da produtividade dos organismos que tutelam, permitem e incentivam o nivelamento por baixo, a manutenção e reprodução da mediocridade, e não criam mecanismos capazes de estimularem a criatividade, o empenho e espírito de iniciativa de quem com eles colabora?!...
Estado e empresas estas que ignoram e desprezam a força mobilizadora da criação e fomento de incentivos que permitam, em última instância, o reconhecimento e recompensa do potencial de todos aqueles que, participantes de um processo produtivo, se destacam pela sua assertividade, pelo seu empenho e desempenho, enquanto agentes activos  do referenciado .processo?!...

"The TRUTH About Ngozi Fulani: Meghan Markle's ...", uma perspectiva a considerar

  Uma análise de conteúdo inteligente, clara e desmistificadora do que pode ter acontecido e, provavelmente, aconteceu.