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A Ryanair no ano de 2022



No ano da graça de 2022, na sequência de um surto epidémico (COVID) que durou 2 anos e a todos enclausurou e em plena crise económica, financeira e de carência de recursos humanos, causada pela guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia, que se lhe seguiu, é este o panorama a que assistimos e a situação que vivemos diariamente em alguns aeroportos e com algumas companhias aéreas.

Depois de passarem pelos diferentes serviços aduaneiros, de esperarem  na sala de embarque e de, ao sinal de chamada para o mesmo, pacientemente esperarem em filas que, sabe-se lá porquê, emperram sem que sejam dadas explicações os passageiros, já em plena pista, ainda se vêem na contingência de ter de esperar que a tripulação mude para, finalmente, poderem entrar no avião.
Não é que seja grave, claro que não, mas é desconfortável e leva-nos a almejar o impossível regresso aos anos e tempos em que tudo decorria com normalidade e com raros sobressaltos ...

UK 1939, Ukraine 2022 ...


"A história da humanidade é a história de crimes, e a história pode repetir-se...
Para o vosso próprio bem, aprendam com a nossa tragédia.
Não está escrito em lado nenhum que as próximas vítimas tenham de ser os Judeus.
Podem ser, também, outros povos."

Kharkiv Railway Station, Ukraine (Google)

When parents had to send children away to save their lives: Poignant pictures capture heartbreaking evacuation of children to keep them safe from the bombs of World War Two (Google)

AlJazeera, "Ukrainian refugees face threat of human trafficking"

 

Oxalá toda a aparente "generosidade"  que tem estado a ser manifestada para com os refugiados ucranianos, sobretudo aquela que é anónima e que resulta de iniciativas individuais ou de grupos isolados, tenha como fundamento intenções e sentimentos, não só genuína como exclusivamente humanitários ...

Provavelmente estarei a ser demasiado cínica (deformação de formação!), mas confesso sentir algum desconforto quando ouço que há indivíduos singulares que, sem qualquer respaldo organizacional ou institucional decidem, de forma impulsiva, ir para a estrada e percorrerem milhares de quilómetros, em direcção a zonas de guerra, com o único intuito de resgatar pessoas em fuga e de as levar de volta aos países de onde são oriundos.

Temo entretanto que, face à enorme vulnerabilidade em que estas famílias actualmente se encontram, estes milhões de mulheres e crianças em fuga, assustadas, confusas, circunstancialmente desenraízadas e separadas dos homens das suas famílias (maridos, pais, irmãos ...), não venham a ser vítimas de outras guerras, de armadilhas organizadas por tenebrosos grupos criminosos que espreitam, exploram e se alimentam destes tipos de fragilidades sociais e humanas.

Quem viu, entre outras, a série Mar de Plástico (2015) na Netflix não pode senão estar alerta para a realidade que é a existência do tráfico de seres humanos, visando o tráfico de orgãos, a exploração laboral, sexual e quejandos.

É preciso vigiar, estar alerta, ter consciência dessa realidade e procurar prevenir, institucionalmente e na medida do possível, este tipo de situações.

Caberá, entre outras, às reconhecidas organizações internacionais mais esta difícil tarefa.

"The TRUTH About Ngozi Fulani: Meghan Markle's ...", uma perspectiva a considerar

  Uma análise de conteúdo inteligente, clara e desmistificadora do que pode ter acontecido e, provavelmente, aconteceu.