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Miss Ngozi Fulani, uma estratégia concertada?

 


«Black charity founder claims she was victim of 'prolonged racism' at hands of Prince William's godmother Lady Susan Hussey but says she did NOT want her be sacked - as fellow guest says it felt like an 'interrogation´»

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Convidada para uma recepção organizada pela Rainha Consorte no âmbito da "Queen Consort’s Violence Against Women and Girls" Miss Ngozi  Fulani, fundadora da obra de caridade "Sistah Space" (2015), Inglesa de ascendência Caribeana fez uma "tempestade num copo de água", conseguiu um protagonismo que suspeito não tenha sido inocente, ao queixar-se de ter sido vítima de racismo reiterado em Buckingham Palace, ao ser questionada por uma respeitável senhora de idade avançada sobre as suas origens.

Miss Ngozi Fulani, 61 anos, viúva, avó, administradora de uma organização de caridade, professora de teatro e de danças africanas mostra muito pouca condescendência, uma enorme má vontade e uma tremenda inabilidade socio-cultural ao tomar como insulto de teor racista a intervenção curiosa de uma senhora de 83 anos de idade cujo único crime foi o de lhe dedicar a sua atenção sem os recomendáveis filtros que se tornaram prática corrente (quantas vezes repletos de hipocrisia!!!) do que se designou chamar de "políticamente correcto".

Miss Ngozi Fulani percebeu perfeitamente, desde o início, onde Lady Susan Hussey queria chegar (a não ser que seja portadora de uma notável dose de estupidez, algo que é dificil acreditar!) mas, em vez de, educada e diplomaticamente, cortar o mal pela raiz e satisfazer a curiosidade da velha senhora, decidiu explorar a situação destilando o veneno de que é portadora e incapaz de conter.

Ora se,  desde a indumentária com que se apresentou, aos adereços que exibiu e ao próprio nome da organização que administra, tudo nela faz/fez apelo a uma ascendência Africana que ela cultiva e explora, por que razão se sentiu tão ofendida com as questões colocadas por uma senhora de idade, também ela com as naturais limitações culturais da geração em que foi criada?!...

Descobriu-se, entretanto, que Miss Fulani não era uma novata nestas andanças de deixar veneno por onde passa e que, em tempos, chegou a acusar a Família Real Inglesa de violência doméstica contra Meghan Markle.

Face ao seu historial de acusações contra a Família Real Inglesa e à animosidade que por esta nutre, não consigo compreender a razão que a levou a aceitar o convite para a já mencionada recepção a não ser que, previamente e atendendo à viagem dos Príncipes de Gales aos EUA tenha decidido aproveitar o contexto para, de forma provocatória, malévola e estrategicamente premeditada, agitar as águas e perturbar um ambiente que seria suposto ser de festa e de intercâmbio cultural.

Miss Fulani e outros que tais só têm palco porque vivemos num tempo dominado pela ganância e consequente ausência de escrúpulos por parte dos mass media (cada vez mais especializados no mercado gerado pelos escândalos!) e em que quase não há lugar para a digestão das notícias e o desejável e fundamental exercício de reflexão. 

Ilustr. Daily Mail

A Ryanair no ano de 2022



No ano da graça de 2022, na sequência de um surto epidémico (COVID) que durou 2 anos e a todos enclausurou e em plena crise económica, financeira e de carência de recursos humanos, causada pela guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia, que se lhe seguiu, é este o panorama a que assistimos e a situação que vivemos diariamente em alguns aeroportos e com algumas companhias aéreas.

Depois de passarem pelos diferentes serviços aduaneiros, de esperarem  na sala de embarque e de, ao sinal de chamada para o mesmo, pacientemente esperarem em filas que, sabe-se lá porquê, emperram sem que sejam dadas explicações os passageiros, já em plena pista, ainda se vêem na contingência de ter de esperar que a tripulação mude para, finalmente, poderem entrar no avião.
Não é que seja grave, claro que não, mas é desconfortável e leva-nos a almejar o impossível regresso aos anos e tempos em que tudo decorria com normalidade e com raros sobressaltos ...

Auchan, a prática quotidiana e o direito à indignação

 

Em conversa com diversas pessoas de diferentes áreas de actividade mas todas elas colaboradoras da Auchan tenho constatado que, para além de terem em comum esta mesma entidade patronal partilham todas, igualmente, de um grande desapontamento e de uma  enorme e inultrapassável insatisfação.

Tal desconforto tem levado a uma inusitada saída de trabalhadores nas diferentes superfícies e por todo o país constituindo um problema para a própria empresa que, não tendo capacidade para segurar os seus trabalhadores e estabilizar as suas equipas se vê a braços com uma penúria de colaboradores situação esta que, indubitavelmente, interferirá e afectará o seu normal funcionamento.

Tendo em conta a filosofia empresarial vigente, o destaque dado aos colaboradores com licenciaturas, independentemente das suas capacidades individuais, aptidões específicas, experiência e espírito de iniciativa e os critérios de admissão que os acompanham acabam, necessariamente, por se repercutir na organização do Trabalho e no funcionamento das equipas.

Salvo raras e notórias excepções esta empresa carece de lideranças capazes, empenhadas, esclarecidas, experientes e genuinamente empáticas, que saibam ler para além da cartilha, não ignorando e retirando valor ao que e a quem deveria ser valorizado, genuinamente estimulado (não ludibriado!) e acarinhado.

A quem está de fora e conhece os dificílimos processos de candidatura de jovens licenciados a empresas de renome internacional, é legítimo questionar se este corpo de aspirantes a postos de chefia (licenciados e mestres) não será constituído, apenas,  por gente medíocre, incompetente, que não sobreviveria ao escrutínio e critérios de admissão de outro tipo de empresas de cariz internacional exigentes, sofisticadas e com targets bem definidos ...

Adepta que sou da cultura e princípios laborais anglo-saxónicos e concentrada no tipo de queixas e de relatos coincidentes que ia ouvindo, comecei a visualizar um padrão comportamental de política empresarial que, atendendo ao arcaísmo de que estava imbuído suscitou em mim a curiosidade de fazer uma pesquisa sobre quais os países em que estava implantada para além de França (o seu país de origem) e de Portugal.

Por estranho que pareça (facto que aparenta ser altamente esclarecedor!...) para além dos países anteriormente mencionados, a Auchan só está implantada no Luxemburgo e em Espanha (Europa Ocidental), na Rússia, Ucrânia, Polónia, Hungria, Roménia (Leste Europeu) e no Senegal (África)!...

Totalmente ausente, por conseguinte, nos países anglo-saxónicos e do Norte da Europa!...
Não presente em países desenvolvidos, que valorizam o Trabalho, a mão-de-obra e que estimulam e premeiam a produtividade.

A FUNDAÇÃO: APOIO ASSISTENCIAL, UMA VISÃO TÃO ARCAICA COMO DISTORCIDA

Necessitando de justificar a sua existência e continuidade perante o Estado Português dedica-se, entre outras actividades, a apoiar os colaboradores mais necessitados, algo que colide com os direitos dos próprios trabalhadores caso se verificassem as seguintes condições:

- uma tabela salarial mais atractiva e compatível com o nível de vida das suas diferentes áreas de implantação; 
- promoções semestrais em função do desempenho e produtividade de cada colaborador avaliados no decurso de cada ano, de forma isenta e o mais científica possível;
- directores com experiência, formação e conhecimento de causa e não aspirantes a directores cuja sobrevalorizada mais-valia é terem em sua posse uma licenciatura e, preferencialmente, um mestrado independentemente da sua experiência profissional e de vida;
- inclusão de categorias que não a básica (operador) correspondentes a funções e actividades de grande responsabilidade diariamente realizadas e auditadas.

Implementadas e satisfeitas estas condições não haveria qualquer tipo de justificação para esta, quase humilhante, actividade "assistencialista"

A FALÁCIA NO RECRUTAMENTO:

"Junta-te a nós
para mudar vidas…
... E para mudar a tua vida

A Auchan Retail cuida dos seus colaboradores como dos seus clientes, colocando ambos no centro do seu projeto. Porque são os nossos colaboradores os primeiros embaixadores do Bom, São, e Local, os primeiros impulsionadores do multiformato, os primeiros inovadores do digital, os grandes contribuidores para o respeito pelo planeta, junto dos nossos produtos de produção controlada e nas lojas, e os motores das nossas Fundações. Para mudar a vida dos nossos clientes, devemos antes de tudo melhorar a vida dos nossos colaboradores. E este é o sentido do nosso projeto humano: cuidar dos nossos colaboradores em cada momento da sua vida Auchan, é dar a cada um, as condições para se sentir bem, realizados e ter uma profissão com sentido."

Ora os salários são miseráveis, as avaliações reportam sempre ao ano anterior o que é, de facto, bizarro, escasseiam as promoções e quanto mais acéfalos , bajuladores e doutrinados estiverem os trabalhadores mais facilidade têm de ser promovidos.

Quanto ao slogan com que pretendem distinguir-se - o bom, o são e o local - não fazem mais do que a sua obrigação e esta deveria ser, actualmente, uma prática corrente, exigida e auditada em todos os estabelecimentos comerciais do sector, a nível nacional.

A tão apregoada "paixão" pelas pessoas e pelo trabalho rapidamente deixa de existir face ao logro em que as pessoas sentem ter sido induzidas transformando-se, a pouco e pouco, num enorme e permanente desalento.

Ora este tipo de empresas, este modelo empresarial não é, de todo, aquilo de que o país mais precisa.

Precisamos muito de inovação, de criatividade, de imaginação, de eficiência, de experiência, de um grande respeito por aqueles que trabalham, se esforçam e progridem independentemente das suas habilitações académicas=canudos.
E, sobretudo, não caiamos no erro de confundir habilitações académicas com Inteligência!...
As primeiras, adquirem-se (com maior ou menor esforço); mas a Inteligência é inata e sem ela não há evolução possível.

Ilustr. Google

AlJazeera, "Ukrainian refugees face threat of human trafficking"

 

Oxalá toda a aparente "generosidade"  que tem estado a ser manifestada para com os refugiados ucranianos, sobretudo aquela que é anónima e que resulta de iniciativas individuais ou de grupos isolados, tenha como fundamento intenções e sentimentos, não só genuína como exclusivamente humanitários ...

Provavelmente estarei a ser demasiado cínica (deformação de formação!), mas confesso sentir algum desconforto quando ouço que há indivíduos singulares que, sem qualquer respaldo organizacional ou institucional decidem, de forma impulsiva, ir para a estrada e percorrerem milhares de quilómetros, em direcção a zonas de guerra, com o único intuito de resgatar pessoas em fuga e de as levar de volta aos países de onde são oriundos.

Temo entretanto que, face à enorme vulnerabilidade em que estas famílias actualmente se encontram, estes milhões de mulheres e crianças em fuga, assustadas, confusas, circunstancialmente desenraízadas e separadas dos homens das suas famílias (maridos, pais, irmãos ...), não venham a ser vítimas de outras guerras, de armadilhas organizadas por tenebrosos grupos criminosos que espreitam, exploram e se alimentam destes tipos de fragilidades sociais e humanas.

Quem viu, entre outras, a série Mar de Plástico (2015) na Netflix não pode senão estar alerta para a realidade que é a existência do tráfico de seres humanos, visando o tráfico de orgãos, a exploração laboral, sexual e quejandos.

É preciso vigiar, estar alerta, ter consciência dessa realidade e procurar prevenir, institucionalmente e na medida do possível, este tipo de situações.

Caberá, entre outras, às reconhecidas organizações internacionais mais esta difícil tarefa.

Sofisticação

 

Adelans/FB

Um pouco de sofisticação, desde que não afectada, faz bem ao ego, eleva a nossa auto-estima e não prejudica ninguém.
Que o Novo Ano de 2022 nos traga de volta a essa normalidade de que tão sequiosos todos estamos.
Feliz Ano Novo!

Covid19 vacina obrigatória, sim ou não?

 

O actual governo Português e muitas outras entidades e personalidades do panorama nacional têm manifestado, nestes últimos tempos, uma enorme resistência, um estranho e desconfortável  prurido no que diz respeito à obrigatoriedade da toma das vacinas por parte da população em geral.
Partindo da premissa, que julgo ser do senso comum,  de que a  liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro e, numa excepcional situação de defesa da saúde pública, assumir que esta, atendendo à sua gravidade e perigo de contágio, se impõe às liberdades individuais de cada um, não me parece que entre em contradição com a filosofia e normas vigentes.

Em meu entender, temos toda a liberdade de fazer as nossas opções individuais de vida, sejam elas quais forem, sempre e desde que estas não afectem nem ponham em risco a vida familiar e/ou colectiva. 

Confesso mesmo não compreender como é possível que funcionários públicos que trabalham no sector da Saúde, se possam dar ao luxo de optar por se não vacinarem colocando em risco o bem comum, a referida saúde pública, em detrimento da sua própria liberdade individual.

Só com algum esforço consigo entender esta postura a não ser que seja vista como um resquício, indubitavelmente traumático, por parte de todos aqueles que foram contemporâneos da ditadura!...

Lamento é que esta aversão à compulsoriedade de uma situação de emergência social, manifestada pelo governo se não extenda, por exemplo, a uma aversão similar no que diz respeito à obrigatoriedade do pagamento de impostos por parte dos cidadãos activos...

Andrea Japp, "A Dama semTerra"


Condenada a seis dias de "jejum compulsório", sem acesso a Internet e Televisão, decidi reler os três livros de uma trilogia* que há anos tinha lido, de cujo teor já me não recordava mas que me tinha deixado uma boa impressão.
Transportada para a Idade Média - Andrea Japp revela um conhecimento profundo e descreve com mestria os usos e costumes da época - mais precisamente para o ano de 1304, numa França fustigada pela rivalidade entre o Rei Filipe, o Belo, a Igreja e a poderosa Ordem do Templo (séc.XIV), deixei-me enredar pelo ambiente da época, carregado de conspirações políticas, envenenamentos, feitiçaria, Inquisição e processos inquisitoriais.
Um thriler/romance histórico com muitas reviravoltas, que tem como principal personagem Agnès de Souarcy, uma jovem viúva, inteligente, corajosa, honesta e bela, que desperta grandes paixões à sua volta sem que, inicialmente, possamos compreender a sua real dimensão e cujo destino está ligado tanto aos interesses do reino de França como do próprio Cristianismo 

* Vim a saber que existe um quarto livro a acrescentar a esta saga pelo que passa, então, a ser uma tetralogia.

O Suplício dos Impostos



Sentido, vivido e sofrido!...

RECADO AO SENHOR PRIMEIRO MINISTRO

Tem sido tamanho o abuso, a escravidao que dele resulta e são de dimensão tal os esforços feitos para conseguir cumprir com as minhas "obrigações fiscais" que, indignada e, simultâneamente impotente, sou levada a ter a tentação de virar as costas ao Estado, ao roubo "institucionalizado" que protagoniza e a questionar e repensar algumas das mais importantes escolhas que fui fazendo ao longo da vida.

Senhor Primeiro-Ministro, esta sua associação ao BE e a PCP, partidos que nunca governaram e desconhecem, desprezando, o peso da responsabilidade que qualquer governação comporta, em termos de exigência da estabilidade e equilíbrio das contas públicas tem prejudicado muitos, precisamente aqueles que, por uma questão de carácter e espírito de iniciativa, de inquietação, amor ao trabalho e aos frutos que procuram obter do mesmo estão sempre dispostos a arregaçar as mangas, a dar o corpo ao manifesto e a lutar, não só pela sua subsistência mas, também e sobretudo, pelo lugar ao sol a que legitimamente aspiram.

Os senhores desprezam e castigam a iniciativa privada, o inconformismo, a criatividade, o amor à independência, a indiferença e recusa da dependência do Estado.

E por isso, Senhor Primeiro-Ministro, depois de ter passado anos a votar em si e a acreditar na sua pessoa, na sua geração e nos seus programas, já só quero mesmo que o seu mandato termine e que sejamos libertados dessa vossa doentia obsessão pela redistribuição social, que alimenta e perpetua a subsidiarização da sociedade à nossa custa, à custa daqueles que, de facto, lutam e procuram criar e produzir, por sua conta e risco, ideias, bens, serviços e riqueza.

Sabe, Senhor Primeiro-Ministro, nós não temos horas de almoço e/ou jantar (1.30 a 2.00 horas, uma norma completamente obsoleta!), não temos horários fixos, não trabalhamos das 9.00 às 17.00, não temos fins de semana e, por vezes, nem férias gozamos.

Tudo nos sai da nossa vontade de vencer, de ultrapassar os múltiplos obstáculos com os quais diariamente deparamos, de delinear e alcançar objectivos e do constante aperfeiçoamento de estratégias.
Não temos, também, subsídio de Natal, nem de férias, enfim, todas essas justas e abençoadas regalias que têm aqueles que trabalham por conta de outrem.

Os senhores atacam, precisamente, aqueles que se não podem defender porque os outros, os que o podem fazer, os "tubarões" aqueles que, de facto, poderiam e deveriam dar o seu contributo à sociedade de forma muito menos dolorosa do que a nossa, esses encontram sempre formas elaboradas, sofisticadas, de escaparem às suas obrigações e de, subrepticiamente, deslizarem  entre as malhas e falhas do sistema.

Infelizmente são fracas, mesmo muito fracas e pouco sedutoras as alternativas que se nos apresentam e, ao contrário do que comigo se passou no fim do mandato de Passos Coelho não consigo sentir a esperança, conforto e confiança que, ao tempo, o senhor me merecia mas, como para mim o ciclo de austeridade não terminou, imagino e espero que aqueles que hão-de vir sejam coerentes e capazes de cumprir com a filosofia e principios que advogam.

La Palma, um apelo à Reflexão

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Fenómeno tão assustador quanto imponente e belo!
Como já anteriormente referido, a Mãe Natureza reclama a sua soberania.
Tudo é posto em causa e, no meu caso, até o milenar e tradicional conceito de "Deus"...

Arquivo de Memórias, Livro de Leitura da 2ª classe (1966)

 

Já sei ler ! - 2ª classe (1966), Lourenço Marques, Empresa Moderna.

Porque os tempos mudam, a História segue o seu percurso e nós, humanos e protagonistas, ainda vamos estando e participando na medida do que nos é possível, achei interessante divulgar a capa, contracapa e primeira página de um livro escolar que, literalmente, descobri escondido num dos muitos baús que guardo na garagem.
Confesso que, para além da emoção provocada pelas memórias que acabou por despertar em mim, fiquei surpreendida com o seu conteúdo, depois de uma brevíssima e superficial análise aos textos compilados.

Com as capacidades de observação e análise apuradas pela idade, sendo mãe e, como tal, não só tendo vivido preocupada com a instrução dos meus filhos mas, também, com a imprescindível transmissão de sólidos valores de carácter humanista, dei comigo a reflectir e a concordar em que teria gostado que alguns dos textos contidos neste livro pudessem ter feito parte dos livros de leitura dos seus 2º anos...

Transmitiam valores, e estes são importantes... fundamentais..., enquanto instrumentos orientadores de comportamentos e atitudes a adoptar e respeitar na vida em sociedade.

Wikipedia: Questionando a fiabilidade das informações disponibilizadas


Sempre ouvi dizer e aprendi, tanto em termos académicos específicos (Comunicação Social) como ao nível das Ciências Sociais em geral, que "Informação era Poder".

Continuo a acreditar nessa tese desde que a informação prestada e consumida seja credível, o que implica  que seja assente em fontes com um mínimo de cientificidade, com possibilidade de serem comprovadas documentalmente, independentemente das áreas a que pertençam.

Indignada com a imprecisão de algumas informações a cujos documentos tive acesso, resolvi começar pelo princípio e procurar investigar a génese, processo de construção e divulgação das mesmas e consequente rigor que entendo deveria ser exigido a quem se aventura a fornecê-las de forma tão despudorada como inconsequente.

Wikipédia

O que é uma Wiki?

Como colaborar em uma Wiki

Wikipedia: Cofundador diz que plataforma não é de confiança

"A Wikipédia é agora conhecida por todos por ter muita influência no mundo. Por isso, há um jogo muito grande, desagradável e complexo a ser jogado nos bastidores para fazer com que o artigo diga o que alguém quer que ele diga."

Confrontada com esta declaração, acabei por confirmar aquilo de que há muito suspeitava e me fazia uma enorme confusão: a informação veiculada em certas áreas (neste caso refiro-me à Genealogia) e relativamente a várias famílias não era de todo credível e assentava na fantasia, negação da realidade e aspirações sociais de quem as produzia, desdenhando fontes não só credíveis como originais, de fácil acesso a quem tenha alguma curiosidade e paciência.

Naquela que é divulgada como a maior e mais importante base de dados de Genealogia Portuguesa, a Geneall apresentada como sendo "um projecto de Genealogia de carácter científico e cultural..." e com as suas especificidades é muito questionável como, por exemplo, por muito queridos e amados que sejam, apareçam filhos adoptados e respetiva descendência associados aos diferentes círculos de cores variadas correspondentes a hipotéticas descendências das principais casas reais da Europa Ocidental.

É questionável como, em certos casos, aparecem registos cheios de imprecisões, desmentidos pela documentação pública existente (Registos paroquiais e civis) e como o simples registo de 3 gerações leve à atribuição dos mesmos círculos ou círculo.

Ora, neste Portugal que habito e cuja cultura dominante aparenta ter um certo pendor para a fraude, deliberada e inconsequente, a ignorância e vaidade de alguns e a predisposição para a conivência e falta de espírito de investigação de outros, acabam por incentivar e criar o terreno propício a este tipo de comportamentos fraudulentos, nada escrupulosos e totalmente alheios a critérios de índole científica.

Conclusão: poderão, certamente, alimentar alguns pobres egos carentes de reconhecimento mas não estão, definitivamente, a servir o interesse maior, o da verdade, o do rigor que se exige à Genealogia e, em última instância, à Biologia, assente em critérios científicos facilmente comprovados documentalmente, nas bases de dados de que dispomos hoje em dia.

La Palma: Da soberania da Mãe Natureza

E é assim ... a Mãe Natureza!...
A sugerir um apelo a uma humildade que cada vez mais rareia na nossa espécie!...
Não há dinheiro, nem estatuto, nem privilégios ou honrarias capazes de controlar as suas diferentes e assustadoras formas de se manifestar ...

 

COVID19 - Em tempo de Pandemia


E continua a mesma situação... dramática... paralizada e paralizadora, de colocar os nervos de qualquer um em franja!... 
Não sei de quem é a culpa..., se só acontece aqui, no Algarve, ou se se passa o mesmo por todo o lado...
E os dias e semanas continuam a suceder-se, sem que nada mude..., algo aconteça..., sem que cada individuo, organização ou entidade faça o trabalho que lhe compete..., responda às solicitações que lhes são feitas!...
Uma sociedade parada..., desnorteada..., que parece ter perdido a noção de responsabilidade..., os objectivos que lhes estão subjacentes..., cuja produtividade está a ser perigosamente posta em causa, empurrando para uma morte lenta aqueles..., poucos..., que se não dão por vencidos..., que procuram sobreviver, remando contra todas as marés ...~
Já vai sendo tempo de "acordarmos", de arregaçar as mangas e de lutar contra a adversidade!...
Google image/Biotech Finances/Covid-19
19.09.2020

DIA "NÃO"!

Um calor horrível... tudo parado... nada acontece... amanhã é mais um feriado! (local) ... entretanto, um hipotético cliente investidor! ... há 3 dias que entretem e que ignora a pergunta relacionada com o budget... Sei, finalmente, que serão 2,2 million dollars!!! ... Hummmm ...cheira-me a esturro ... a brincadeira de mau gosto ... confronto-o, cansada, sem ânimo... estou farta... farta de gente que não tem respeito por quem trabalha... nem pelas horas de espera e pelas que faz perder... que goza... se atrasa e falta aos compromissos sem uma única justificação a não ser o silêncio do lado de lá do telefone... farta de humanóides sem estrutura, sem coluna vertebral, sem cabeça e sem coração enfim ..., sem tudo aquilo que eu supunha ser parte integrante da dimensão humana!...
07.09.2020

Tráfico de Seres Humanos, Verdade ou Ficção?...

A pensar que tanta, tanta água passou por baixo da ponte, nestes últimos meses e que, apesar da idade que tenho, sinto que perdi uma parte importante da inocência que me acompanhou ao longo de décadas e que, sem me aperceber, mudei ... estou cada vez mais cínica, mais desconfiada e, simultâneamente, tão mais destemida como em permanente estado de alerta ... nunca me tinha passado pela cabeça comparar esta minha nova postura com o que se passa na selva, no reino animal ... um mundo de caçadores e de caçados, de predadores e suas respectivas presas ... 
Refiro-me ao que tenho vindo a ler e a ouvir sobre o tráfico de seres humanos que se tem feito ao longo de décadas, em séculos (XX e XXI) em que era suposto ter sido abolida a escravatura e haver uma maior e mais refinada consciência social, uma cultura de respeito pelos direitos humanos que a todos deveria assistir... 
Refiro-me às mulheres, jovens e crianças que têm sido traficadas, usadas e abusadas até à náusea, por supostas "elites" cujo poder económico e consequente reputação global lhes permite alimentar e fomentar  comportamentos tão desviantes quanto aberrantes e cuja insaciabilidade tem exercido um efeito demolidor, com consequências difíceis de prever, sobre as sociedades, grupos e vítimas envolvidas.
Google/Euronews image
23.07.2020

Teoria da Conspiração?!... (2016)
Entretanto, à medida que me ia deixando envolver, quase até à obsessão, comecei a aperceber-me de que, independentemente da localização geográfica das pessoas com preocupações semelhantes às minhas, em termos de defesa dos Direitos Humanos, havia um denominador comum que as ligava entre si:
para além de todas mencionarem Donald Trump, não só todas se lhe referiam e o citavam como o mentor e motor do combate ao tráfico humano mas, surpreendentemente, o consideravam/consideram uma espécie de salvador, alguém capaz e com poder para castigar, eliminando, todos aqueles (nomes sonantes de todos os quadrantes sociais e profissionais e com dimensão global) que, supostamente estariam envolvidos em semelhante culto.
Confesso que comecei a sentir algum desconforto tanto mais que sou, desde sempre e à minha dimensão uma convicta, mesmo visceral anti-Trump, em todas as suas diferentes facetas... 
Leitura aqui, conversa acolá, comecei a compreender que havia uma estratégia concertada de manipulação e aproveitamento da natural repulsa das pessoas por tais actividades, que tinha em vista alargar o leque de simpatizantes, potenciais novos eleitores para a mais recente causa de Trump: ele próprio, o acto eleitoral que se aproxima, a sua eventual e por si desejada reeleição.
Quebrado o feitiço e o estado de enfeitiçamento, chegou a altura de fazer um realinhamento de ideias e posições, de questionar, não o tipo e veracidade dos repugnantes abusos cometidos, mas a sua escala e dimensão, no que dizia respeito ao alegado culto e respectivo envolvimento das múltiplas personagens citadas.
Simultâneamente, o que mais me surpreendeu foi a constactação da génese política de toda e qualquer Teoria da Conspiração ... da sua indissociabilidade ideológica, da função que desempenha em termos de propagação de uma qualquer ideologia e de cativação dos respectivos aderentes ...
18.09.2020

Be Yourself


   The Mankind Project/FB

A propósito do título estar em Inglês ...
Não, não é por pedantismo ou por qualquer outra razão mais obscura, menos transparente mas, a Língua Inglesa, da forma como está estruturada, tem esta característica muito singular, esta capacidade única de, em poucas palavras, expressar todo um mundo de sentimentos, emoções, ideias e acções. É muito mais pragmática do que a Portuguesa, que é lindíssima, provavelmente mais precisa, mas muito complexa e exigente em termos do seu domínio e aplicação.
Be completely yourself!!!

Outono



    Art Explorations/FB

"Outono é outra Primavera, cada folha uma flor."
Albert Camus

E o Outono, tal como o conhecemos, tarda a chegar!...

Europa, o que leva as companhias de aviação a falirem




Como tenho um filho muito dependente destas companhias low cost, na Europa, interessam-me estes temas e gosto de perceber porque as coisas acontecem.
Encontrei neste vídeo explicações muito plausíveis e que me levaram a querer partilhar a informação a quem, tal como eu, se questiona e quer entender.

"The Great Hack", Informação e Poder



"They took your data. Then they took control.
The Great Hack uncovers the dark world of data exploitation through the compelling personal journeys of players on different sides of the explosive Cambridge Analytica/Facebook data scandal."


"Nada é o que parece" e "quem detém a Informação, detém o Poder".
Um documentário revelador, que põe a descoberto o mundo obscuro do uso e tráfico da informação ao mais alto nível e que teve como expoente máximo, conhecido, o escândalo da Cambridge Analytica/Facebook - que se traduziu na exploração e manipulação de dados de forma tal que chegaram ao ponto de influenciar resultados eleitorais, tanto na Grã Bretanha como nos EUA.
Apesar de sabermos estar condenados a ter de conviver com esta situação, verdadeiramente atentatória não só dos nossos direitos humanos como das nossas liberdades individuais, é importante que seja divulgada de forma a que, no mínimo, tenhamos consciência desta ameaçadora realidade e possamos proteger-nos, na medida do que nos for possível.
A informação que, de forma ingénua e aleatória, temos vindo a fornecer/facultar ao integrarmos as redes sociais, foi transformada numa mercadoria de valor incalculável que não só não controlamos, como nos não acrescenta valor a não ser a exposição a uma incomensurável e assustadora vulnerabilidade.

Outono


    Art Explorations/FB

Um Outono que, por aqui, não chega mais, que persiste em fazer-se esperar, adiando os ciclos produtivos de quem dele depende para sobreviver, à espera dessa chuva redentora que, sendo fonte de vida, tudo faz renascer e frutificar.

"The TRUTH About Ngozi Fulani: Meghan Markle's ...", uma perspectiva a considerar

  Uma análise de conteúdo inteligente, clara e desmistificadora do que pode ter acontecido e, provavelmente, aconteceu.