O que se esconde por detrás da indústria da Alta Costura, no sector ligado à obtenção e tratamento das peles, enquanto matéria-prima que está na base da confecção de roupa e acessórios promovidos e comercializados pelas mais reputadas marcas de moda internacionais, a nível global.
"They took your data. Then they took control. The Great
Hack uncovers the dark world of data exploitation through the compelling
personal journeys of players on different sides of the explosive Cambridge
Analytica/Facebook data scandal."
"Nada é o que parece" e "quem detém a Informação, detém o Poder". Um documentário revelador, que põe a descoberto o mundo obscuro do uso e tráfico da informação ao mais alto nível e que teve como expoente máximo, conhecido, o escândalo da Cambridge Analytica/Facebook - que se traduziu na exploração e manipulação de dados de forma tal que chegaram ao ponto de influenciar resultados eleitorais, tanto na Grã Bretanha como nos EUA. Apesar de sabermos estar condenados a ter de conviver com esta situação, verdadeiramente atentatória não só dos nossos direitos humanos como das nossas liberdades individuais, é importante que seja divulgada de forma a que, no mínimo, tenhamos consciência desta ameaçadora realidade e possamos proteger-nos, na medida do que nos for possível. A informação que, de forma ingénua e aleatória, temos vindo a fornecer/facultar ao integrarmos as redes sociais, foi transformada numa mercadoria de valor incalculável que não só não controlamos, como nos não acrescenta valor a não ser a exposição a uma incomensurável e assustadora vulnerabilidade.
Abordagem do tema do monopólio do Poder, do que lhe está subjacente, dos circuitos e estratégias utilizadas e do que se passa nos bastidores, entre aqueles que o detêm ...
"Who controls the food supply controls the people;
Who controls the energy can control whole Continents;
Who controls the money can control the World."
Henry Kissinger, 1973
"Quem controla a provisão de alimentos, controla o povo;
Quem controla a energia pode controlar continentes inteiros;
Nos Andes, de onde se pensa ser originária, a batata é consumida há 8.000 anos.Trazida para a Europa pelos Espanhóis, no séc. XVI, rapidamente se disseminou por todo o mundo.De acordo com os dados disponíveis cultivam-se, hoje, batatas numa superfície estimada de 192.000 Km2 de terras agrícolas, desde a planície de Yunnan, na China, até às terras baixas sub-tropicais da India, montanhas equatoriais de Java e estepes da Ucrânia.
O alimento do futuro
A comemoração do "Ano Internacional da Batata" procurou sensibilizar as populações para a importância fundamental deste "humilde tubérculo", tanto na agricultura, como na economia e segurança alimentar no mundo.
Tem também um objectivo muito pragmático: promover o desenvolvimento de sistemas sustentáveis baseados na produção da batata, de modo a melhorar o bem-estar de produtores e consumidores, procurando a concretização do enorme potencial da batata enquanto "alimento do futuro", com elevado conteúdo energético e fonte de vitamina C.
"... Apesar da retórica populista acerca de agarrar os peixes gordos para proteger os mais desfavorecidos e salvar a economia real, em detrimento de Wall Street, estamos a assistir a uma transferência de riqueza de tamanho incomensurável. É uma transferência de riqueza por parte de mãos públicas, do governo, recolhida através de gente comum, sob a forma de impostos, para as mãos dos indivíduos e empresas mais ricas do mundo. Não necessito de dizer que são as mesmas pessoas e empresas que criaram esta crise.
Esta crise é claramente entendida, por quase todos, como sendo o resultado directo desta ideologia particular que assenta na desregulação dos mercados e nas privatizações ... Se queremos respostas a esta crise económica que nos conduzam a um mundo que seja mais saudável, mais justo e mais pacífico, vamos ter de sair à rua e obrigá-los a fazer o que é preciso seja feito." Naomi Klein
«Excerto de um documentário austríaco, de altíssimo nível, essencial para entendermos o mundo em que vivemos na óptica financeira internacional.
Dos mesmos criadores do documentário "We Feed the World".
Apesar do velho discurso feito pelos neoliberais de que a globalização traria benefícios para todos os países, ajudando a reduzir a pobreza no 3° Mundo, o que de facto se viu foi um aumento desenfreado da miséria, em que o salário de um indivíduo geralmente mal cobre uma pobre subsistência.
O documentário mostra as chamadas "economias emergentes" por dentro, na perspectiva dos grandes investidores, bem como o quotidiano miserável dos homens, mulheres e crianças trabalhadoras nesses países.
Mostra também a ideologia subjacente ao Consenso de Washington (responsável pelas políticas liberais que moldaram o actual mundo económico-financeiro) assim como os mecanismos de funcionamento das modernas formas de colonização, como o FMI e o Banco Mundial, contribuindo para perpetuar a injusta dívida dos países mais pobres em troca dos seus recursos naturais.» Favonom
"Indians pay their taxes, taxes are collected by the government in form of sales tax, revenue tax, water tax, electricity tax, property tax and so many other taxes that are collected by the government, but this revenue is given to the foreign investors in form of grants.
And the government lacks the Money to take care of the Social Welfare of the people …"
Fez-me lembrar Portugal e, entre outras, a política dos Vistos Gold ... O documentário original, de 108 minutos, explicava também o que eram os paraísos fiscais, por onde passava a maioria do capital financeiro para encobrir os donos corruptos. Mostra uma das faces da nova escravatura moderna já que, pelas notícias veiculadas nas últimas semanas relacionadas com uma investigação em curso, a propósito de uma rede internacional de tráfego de crianças com intuito de as explorar sexualmente, envolvendo uma suposta elite global , existem outras faces de escravatura tão mais horrendas quanto inacreditavelmente malignas e inconcebíveis, que põem em causa não só padrões de cultura, como o próprio desenvolvimento social e humano e, sobretudo, o conceito de sanidade mental em vigor ... Algo de muito errado se está a passar neste mundo e com as supostas e endinheiradas "elites" que o vão governando e manipulando, até um dia … Porque acredito que a Mãe Natureza é soberana, que nada nem ninguém a pode dominar e, muito menos afrontar, vou sobrevivendo como posso.
"A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles próprios compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles próprios procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é concedido generosamente se se mostrarem suficientemente sensatos. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada,que o desconhece, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram, assim, a revolta que deveria ser a única e legítima reacção dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se construiu para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça ..."
"... No sistema económico dominante, já não é a procura que determina a oferta, mas a oferta que determina a procura.
É assim que, periodicamente, novas necessidades são criadas e rapidamente consideradas vitais pela imensa maioria da população.
Foi primeiro o rádio, depois o carro, a televisão, o computador e, agora, o telemóvel.
Todas estas mercadorias distribuídas massivamente, num curto espaço de tempo, modificam profundamente as relações humanas. Servem, por um lado, para isolar um pouco mais os homens dos seus semelhantes e, por outro, para difundir as mensagens dominantes do sistema..."
A ascensão, a queda e o incomensurável desperdício que representou o desaparecimento (tão precoce!) desta jovem, inteligente e tão talentosa menina triste ...
Um documentário muito interessante que abordava, ao tempo (2011), a situação do mundo em que se vivia e que referia o processo de globalização como "a mundialização da pobreza e não a da riqueza." Jose Collado, missionário no Niger.
A actualidade das perspectivas e dos temas focados merece uma reflexão profunda e uma atenção redobrada.
"O humanismo ou qualquer escrúpulo moral simplesmente não são possíveis num mundo onde reina necessária, estruturalmente, a avidez, o desejo de poder e o cinismo mais violento."
Jean Ziegler
"Existe, hoje, um sistema universal de poder que converteu o mundo num manicómio e num matadouro."