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Urina, esse miraculoso fertilizante!...

 

" ... The first catalyst for major positive change in my life happened in 1977. By that time I had moved out of the house where my marriage broke apart and into a cozy little cottage in a clearing in the woods.Here I made the first of many startling discoveries that led me to believe that the situation for humanity and other life on Earth is anything but hopeless. To some it may seem inappropriate and shocking to start out the list of these discoveries with a story about urine, but this is indeed how I first awoke to the fact that there may be ways of living sustainably. It truly surprised me when I discovered that this substance, so taboo and polluting in our society, is actually an excellent fertilizer. "You're-in-charge" began to put me in charge of my destiny. This simple little cottage had no indoor plumbing and for the first year not even an outhouse. For peeing we usually stayed in the cottage, using a pot designated for this purpose, a technology ubiquitous in all sectors of society until so recently. Knowing that dog urine can kill grass and bushes, we disposed of our urine by first diluting it with water, about 1:10, then tossing it out here and there in order to avoid any damage and odors. It never did smell, but I was in no way prepared for what followed when spring burst forth after that first winter. The first indication was from the wild lilies-of-the-valley that soon carpeted the forest floor. Here and there were patches of significantly healthier and larger plants. Then there was the little stunted bleeding-heart plant I had adopted and planted the previous fall. It quickly grew into an exceptionally large and splendid specimen which was amazing enough, but I really began to wonder what was going on when it then proceeded to bloom way past its normal stopping time in mid-July. In fact, it bloomed continuously up until frost took it in late fall. I went in search of information about the nutrient content of human urine, but could find nothing in the literature. Finally I found something, in a book that quickly got on my list of Most-Important-Reading: THE INTEGRAL URBAN HOUSE by Olkowski et al. of the Farrallones Institute in California, published by Sierra Club Books. Here a chart states that urine contains, by dry weight: 15 to 19 percent nitrogen (far higher than any animal manure), 2.5 to 5 percent phosphorus, 3 to 4.5 percent potassium, and 4.5 to 6 percent calcium. No wonder the plants were responding so happily... "

Anna Edey, SOLVIVA

Na minha ânsia imparável por encontrar informações não só credíveis como, também, de fácil aplicação relacionadas com temas tais como, sustentabilidade e tudo o que possa estar relacionado com o conceito, deparei com o site acima mencionado.
Entusiasmadíssima, porque tenho um pequeno jardim com muitas plantas, porque cuido pessoalmente de todas elas e porque os fertilizantes estão muito caros, resolvi experimentar...
E fiquei espantada com o sucesso da experiência!...

Fervorosa adepta deste método de fertilização tópica (utilizado em cada planta, individualmente), tenho hesitado em o divulgar por viver e conhecer a cultura que é a nossa, com todos os preconceitos que lhe são subjacentes mas, porque urinar faz parte da nossa condição humana, porque há tabus que não têm qualquer justificação racional, em nome das nossas finanças domésticas, da sustentabilidade e preservação do Planeta venceu a vontade e noção, interiorizada, do dever de partilhar!
Foi em 2008 que descobri este artigo e foi em 2008 que o postei pela 1ª vez.

Nota: Importante salientar que a urina tem de ser dissolvida em água numa percentagem de 1:10.

Nader Kahlili, Construções sustentáveis


« Humans are members of the same body
all created from the same essence
if one limb is in pain, others cannot be at ease
if you are indifferent to other people's pain
you cannot be called a human. »
Saadi


«The world's focus on Global Warming with its unpredictable future is happening while the world is trying to recuperate from the catastrophic central Asian Earthquake as well as the Asian Tsunami, which also happened on the anniversary of the great Bam earthquake in Iran. Tens of thousands have lost their lives - most communities wiped out in a matter of minutes or hours. The hurricanes on the South Coast of the United States have created an unprecedented disaster requiring great cost and effort to deal with. Added to this are the Central American hurricanes, refugees in Darfur, as well as continuous victims of AIDS who leave behind huge numbers of homeless orphans. Emergency help has been rushing and criss-crossing the globe to find survivors - doctoring, feeding, crowding them into temporary shelters and relocating them. There are not enough tents in the world to shelter the latest Central Asian earthquake victims who are facing more disaster from the winter freeze and winds. The greatest costs of rebuilding after the disasters goes to the infrastructure and human shelter. The need is ever more urgent to build self-help, emergency shelters which can become sustainable, permanent structures and are more resistant to more disasters.

The accelerating rate of disasters in the world and the historical increase in the loss of human life and property, must create a sense of urgency for the U.N. and other agencies to pay serious attention to alternative ways of building.

There is a Sustainable Solution to Human Shelter, based on Timeless Materials (earth, water, air and fire) and Timeless Principles (arches, vaults and domes). Every man and woman should be able to build a shelter for his or her family with these universal elements, almost anywhere on the earth and other planets. These principles, interpreted into the simplest form of building technology have created emergency shelter which can become permanent houses, and which have passed strict tests and building codes. Since 1975 we have been dedicated to researching and developing this low-cost, self-help, eco-friendly technology which can resist disasters, and to offer it to humanity. The only missing link is to educate humans how to use these timeless techniques, developed at Cal-Earth Institute, to fit their own culture and environment.»
"Khalili´s Message" (2007) on calearth

Nader Khalili
Para Nader Khalili, a cada vez mais acelerada percentagem de desastres no mundo e o incremento da perda de vidas humanas e propriedade deveriam consciencializar, provocar uma clara noção de urgência, por parte das Nações Unidas e outros organismos, no sentido de prestarem atenção a formas alternativas de construção.
Segundo ele, depois da ocorrência dos desastres, é na reconstrução de infrastruturas e abrigos humanos (habitação), que mais verbas são dispendidas.
É, assim, cada vez mais necessário e urgente o recurso à construção de abrigos (habitações) através da auto-ajuda (com intervenção dos interessados), cujas estruturas se possam tornar permanentes, sustentáveis e tendencialmente mais resistentes, face às ameaças e desastres naturais.
Existe aquilo que designa por Solução Sustentável para a construção de Habitações Humanas, baseada em materiais intemporais (terra, água, ar e fogo ) e princípios eternos (arcos, abóbadas e cúpulas).
Segundo ele, qualquer ser humano deveria ser capaz de construir uma habitação para a sua própria família com estes elementos universais, não só em qualquer região do Planeta Terra como, inclusivamente, noutros planetas.
Estes princípios, aplicados à forma mais simples de tecnologia da construção criaram, já, abrigos de emergência que podem tornar-se casas permanentes, tendo sido sujeitos a testes e códigos de construção muito estritos.
Desde 1975 que se tem dedicado á investigação e desenvolvimento desta tecnologia de baixo-custo, auto-ajuda e amiga do ambiente, capaz de resistir ás intemperies, com o intuito de a oferecer à Humanidade.
Restará, apenas, sensibilizar os seres humanos e ensiná-los a utilizarem estas técnicas intemporais, desenvolvidos no "Cal - Earth Institute", de forma a ajustá-las ao seu próprio meio-ambiente e cultura.
Entretanto falecido, em 2008, o seu trabalho tem prosseguido e poderá ser seguido e consultado em
CalEarth

Ilustr. Yahoo
Tradução e adaptação de
Maria Abreu (2008)

Nader Kahlili (Architect), "Making of a Dream"




"Every man and woman should be able to build a home for his or her family using the earth under their feet and integrating some features of modern technology to make their homes resistant to fire, flood, hurricane, earthquake and other disasters."
Nader Khalili

"Qualquer homem e/ou mulher deveria ser capaz de construir uma casa para a sua família, utilizando a terra que tem sob os seus pés e integrando algumas funcionalidades da tecnologia moderna, de forma a tornar as suas casas resistentes ao fogo, inundações, furacões, sismos e outros desastres."

Como a simples combinação de terra, água, ar e fogo pode ajudar a resolver os problemas da falta de habitação de milhões de pessoas!...
Habitações que podem ser construídas pelos próprios interessados,utilizando recursos naturais, integradas e amigas do ambiente e de muito baixos custos...
Mais baratas do que as tendas ...
De que mais precisaremos para sensibilizar os nossos governantes e avançar com as alternativas possíveis de forma a conseguirmos resolver, de uma vez por todas, o problema dramático com o qual nos debatemos?!...

Outono


    Art Explorations/FB

Um Outono que, por aqui, não chega mais, que persiste em fazer-se esperar, adiando os ciclos produtivos de quem dele depende para sobreviver, à espera dessa chuva redentora que, sendo fonte de vida, tudo faz renascer e frutificar.

Batata, um tesouro escondido II


"As batatas são um alimento importante no combate à Fome"

A batata deveria ser o componente essencial na utilização de estratégias viradas para o fornecimento de uma alimentação nutritiva aos pobres e a quem tem fome.
É uma cultura que satisfaz os requisitos de regiões onde os terrenos são escassos e a mão-de-obra é abundante, condições que caracterizam a maior parte dos países em vias de desenvolvimento.
Contrariamente ao que se verifica com as culturas de cereais a batata, sendo um alimento mais nutritivo, desenvolve-se mais rapidamente em climas mais adversos e requerendo menores áreas de terreno - 85% da planta é comestível pelo homem, contra 50% dos cereais.


As Batatas são um alimento saudável 


Sendo ricas em carbohidratos, constituem uma boa fonte de energia. Têm, também, o mais elevado conteúdo proteico da família dos tubérculos (cerca de 2,1% do peso do produto fresco) e a sua proteína é de qualidade razoavelmente elevada, com um conteúdo de amino-ácidos perfeitamente compatível com as necessidades humanas. São também muito ricas em vitamina C - 1 batata de tamanho médio contém cerca de metade da dose diária recomendada - e contém 1/5 da dose diária recomendada de potássio.

potato.org (2008)
Tradução e adaptação
Maria M. Abreu

Batata, um tesouro escondido I


«A batata está na linha da frente da luta contra a fome e a pobreza no mundo»
Jacques Diouf (Director Geral da FAO em 2008)
2008 - Ano Internacional da Batata (FAO) - UN

«A escolha de 2008 como "Ano Internacional da Batata" teve como objectivo, reforçar a sensibilização para a importância da batata enquanto alimento a promover nos países em vias de desenvolvimento, e implementar a pesquisa e desenvolvimento de sistemas baseados na cultura da batata, como forma de contribuir para a concretização dos "Objectivos do Milénio", orientados para o desenvolvimento.
Face ao aumento galopante dos preços dos produtos alimentares, no mercado mundial, relacionado com a concorrência feroz resultante da escassez de trigo, milho, arroz e outros produtos agrícolas, temiam-se as piores consequências.
O risco de penúria alimentar e consequente instabilidade por parte de dezenas de países de fracos recursos económicos, sendo uma realidade preocupante, levou à necessidade de se procurarem alternativas credíveis.
A atenção recaiu, então, sobre a ancestral cultura da batata, enquanto meio de resolução dos problemas capaz de fazer frente à inflação dos preços dos produtos alimentares.
A batata desempenha um papel fundamental no sistema alimentar mundial. É o principal produto alimentar não cerealífero do mundo e a sua produção mundial atingiu o número record de 320 milhões de toneladas em 2007.
Nos países desenvolvidos, o consumo de batatas tem aumentado consideravelmente e representa mais de metade da colheita mundial.
Sendo fácil de cultivar e de elevado teor energético, considera-se que seja uma cultura comercial preciosa para milhões de agricultores.
Entretanto, contrariamente aos principais cereais, a batata não é comercializada no mercado mundial. Só uma ínfima parte da sua produção integra o comércio exterior e o seu preço depende, regra geral, dos custos de produção locais não estando, assim, sujeito às flutuações dos preços dos mercados internacionais.
É, por isso, uma cultura vivamente recomendada enquanto produção que, permitindo alguma segurança alimentar pode, igualmente, ajudar os agricultores de baixos rendimentos e os consumidores mais vulneráveis a ultrapassar a actual crise de oferta e procura mundial de alimentos…»

Potato.org
Tradução e adaptação
Maria M. Abreu

Batata, "Na linha da frente contra a Fome e a Pobreza"




Apresentação multimédia (2010) realizada no âmbito da comemoração do Ano Internacional da Batata, em 2008
FAO

A Batata é cultivada em todo o mundo

Nos Andes, de onde se pensa ser originária, a batata é consumida há 8.000 anos.Trazida para a Europa pelos Espanhóis, no séc. XVI, rapidamente se disseminou por todo o mundo.De acordo com os dados disponíveis cultivam-se, hoje, batatas numa superfície estimada de 192.000 Km2 de terras agrícolas, desde a planície de Yunnan, na China, até às terras baixas sub-tropicais da India, montanhas equatoriais de Java e estepes da Ucrânia.

O alimento do futuro

A comemoração do "Ano Internacional da Batata" procurou sensibilizar as populações para a importância fundamental deste "humilde tubérculo", tanto na agricultura, como na economia e segurança alimentar no mundo.
Tem também um objectivo muito pragmático: promover o desenvolvimento de sistemas sustentáveis baseados na produção da batata, de modo a melhorar o bem-estar de produtores e consumidores, procurando a concretização do enorme potencial da batata enquanto "alimento do futuro", com elevado conteúdo energético e fonte de vitamina C.

Tradução e adaptação
Maria M. Abreu

Ronald Coase, "Defender a Economia dos economistas" (2012)



Saving Economics from the Economists
Institute for New Economic Thinking

«A Economia, tal como é actualmente apresentada em livros didácticos e ensinada na sala de aula não tem muito a ver com a gestão de negócios, e ainda menos com o empreendedorismo. É extraordinário e muito infeliz o nível em que a Economia se encontra isolada da actividade económica do dia-a-dia.
Não aconteceu o mesmo no passado. Quando a economia moderna nasceu, Adam Smith imaginou-a como um estudo da "natureza e causas da riqueza das nações."
A sua obra de excelência, "A Riqueza das Nações", foi amplamente lida por homens de negócios, apesar de Smith os ter depreciado de forma aberta e sem rodeios pela sua ganância, falta de visão estratégica e outros defeitos. O livro também provocou e orientou debates entre os políticos relacionados com o comércio e outras políticas económicas. Naquele tempo a comunidade académica era pequena e os economistas tiveram que apelar a um público mais amplo. Também no virar do séc: XX, Alfred Marshall conseguiu manter a economia como, simultâneamente, “um estudo sobre a prosperidade e um ramo do estudo do homem.” A Economia permaneceu relevante para os industriais.
No séc. XX, a economia consolidou-se enquanto profissão; os economistas puderam permitir-se escrever, exclusivamente, uns para os outros. Simultâneamente,esta área sofreu uma mudança de paradigma identificando-se, gradualmente, com uma abordagem teórica da economia (economização/poupança?) e desistindo da economia real enquanto seu objecto de estudo.
Actualmente, a produção é marginalizada na economia e a questão paradigmática centra-se, de forma bastante estática, na distribuição de recursos. Os instrumentos utilizados pelos economistas para analisar as empresas são demasiado abstractos e especulativos no sentido de poderem oferecer qualquer orientação a empresários e gestores, na sua luta constante para oferecer novos produtos aos consumidores a um baixo custo.
Este divórcio entre a economia e a economia do trabalho (produtiva) danificou, severamente, tanto a comunidade empresarial como a disciplina académica. Uma vez que a economia pouco oferece em termos de conhecimentos práticos, tanto os gestores como os empresários dependem, exclusivamente, da sua própria visão de negócios, juízo individual, e regras de ouro na tomada de decisões.
Em tempos de crise, quando os líderes nos negócios perdem a sua auto-confiança associam-se, com frequência, ao poder político para preencher eventuais lacunas. Os governos (poder político) são cada vez mais encarados como a solução final para os difíceis problemas económicos, desde a inovação ao emprego.
A Economia torna-se, assim, num conveniente instrumento usado pelo Estado para fazer a sua gestão económica, em vez de ser um instrumento dirigido ao público no sentido de obter esclarecimentos sobre o modo de funcionamento da mesma. Mas, porque já não está solidamente fundamentada na investigação empírica sistemática do funcionamento da economia,torna-se uma tarefa difícil.
Durante a maior parte da história da humanidade, as famílias e tribos viviam essencialmente da sua própria economia de subsistência; as ligações entre si e o mundo exterior eram ténues e intermitentes. Tudo mudou completamente com a ascensão da sociedade comercial. Hoje, uma economia de mercado moderna, com a sua cada vez mais sofisticada divisão do trabalho, depende de uma rede de negócios constantemente em expansão. Requer uma intrincada teia de instituições sociais para coordenar o funcionamento dos mercados e empresas acima de certos limites.Numa altura em que a economia moderna se está a tornar cada vez mais concentrada em instituições, a redução da Economia à teoria dos preços é muito preocupante. É um suícídio para a disciplina deslizar para a dífícil ciência da escolha, ignorando as influências da sociedade, história, cultura e política, no funcionamento da economia.
É tempo de preencher a severamente empobrecida área da economia com ciência económica.
As economias de mercado que surgem da China, Índia, África e qualquer outro lugar anunciam uma nova era de empreendedorismo e, com ela, oportunidades sem precedência, para os economistas estudarem como a economia de mercado resiste em sociedades com culturas, instituições e organizações tão diversas e diversificadas.
Mas só haverá conhecimento se a economia for reorientada para o estudo do homem tal como é e do sistema económico tal como existe actualmente.»
Dez./2012

Ronald Coase is a Nobel laureate in economics and a professor emeritus at the University of Chicago Law School. He is launching a new journal, Man and the Economy, with Ning Wang of Arizona State University, who contributed to this column.

Tradução e adaptação
Maria Abreu 

Fair Trade / Comércio Justo II


Comércio Justo é uma parceria comercial que procura contribuir para um desenvolvimento sustentável, assente numa maior justiça e igualdade nas trocas comerciais internacionais e que visa, sobretudo, a defesa dos interesses dos produtores e trabalhadores dos países em vias de desenvolvimento.


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São múltiplos os benefícios contemplados pela realização de um Comércio Justo:
*O pagamento de salários mais justos aos trabalhadores, de acordo com o salário médio praticado na região e pagando preços justos aos produtores, de forma a assegurar a cobertura de todos os seus custos;
*Envolvendo os produtores nos processos de decisão e de controle da qualidade dos seus produtos;
*Envolvendo os produtores em projectos comunitários, tais como a promoção de cuidados de saúde e abastecimento de água;
*Construindo relações comerciais duradoras;
*Promovendo a igualdade entre homens e mulheres, tanto ao nível de salários como de condições de trabalho;
*Procurando prevenir a exploração do trabalho infantil;
*Promovendo e protegendo os "direitos humanos";
*Sensibilizando os consumidores, através de campanhas que realcem os elevados custos que as sociedades em vias de desenvolvimento pagam com a prática do comércio injusto e apelando a mudanças, não só de regras como, também, de atitudes.
O Comércio Justo, ao ajudar produtores e trabalhadores a providenciar a sua própria subsistência, contribui para a prevenção da condição de Pobreza a que, de outra forma, estariam condenados. Através da difusão desta prática providenciam alimentos, habitação, educação e cuidados de saúde às suas famílias. 

Num mundo cada vez mais dominado pelo culto da imagem e das aparências e em sociedades que, tudo leva a crer, estão cada vez mais alienadas e afastadas de actos tão simples como o de pensar, questionar, reflectir, procurar a essência das pessoas e das coisas, por vezes surge uma necessidade enorme de procurar dar a conhecer e/ou recordar que, para alimentar a ganância de uns poucos e dar satisfação à superficialidade de tantos, muitos outros, milhões de adultos e crianças são impedidos de aceder a direitos tão básicos como a educação, a saúde e todos os outros que nos limitamos a papaguear, sobrevivendo em condições de vida miseráveis, muito abaixo do limiar da pobreza e privados da dignidade que lhes deveria assistir. 😢😣

Fair Trade / Comércio Justo I




"I cannot always sympathize with that demand which we hear so frequently for cheap things. Things may be too cheap. They are too cheap when the man or woman who produces them upon the farm or the man or woman who produces them in the factory does not get out of them living wages with a margin for old age and for a dowry for the incidents that are to follow. I pity the man who wants a coat so cheap that the man or woman who produces the cloth or shapes it into a garment will starve in the proces…."
Benjamin Harrison (1889/93)

"Eu não poderei nunca aceitar essa demanda generalizada por coisas baratas. Os bens podem ser demasiado baratos. Eles são demasiado baratos sempre que os homens ou as mulheres que os produzem nos campos ou os homens ou a mulheres que os produzem nas fábricas  não receberem salários dignos que contemplem não só a sua subsistência na velhice como qualquer eventualidade que possa, entretanto, ocorrer.
Tenho pena do homem que, ao querer um casaco tão barato, contribua para  que os homens ou as mulheres que produzem os tecidos ou os transformem em peças de roupa acabem por morrer de fome neste processo."

Trad e adaptação
Maria Abreu

"The TRUTH About Ngozi Fulani: Meghan Markle's ...", uma perspectiva a considerar

  Uma análise de conteúdo inteligente, clara e desmistificadora do que pode ter acontecido e, provavelmente, aconteceu.