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Naomi Klein, "The Shock Doctrine" (legendado em Português)




"... Apesar da retórica populista acerca de agarrar os peixes gordos para proteger os mais desfavorecidos e salvar a economia real, em detrimento de Wall Street, estamos a assistir a uma transferência de riqueza de tamanho incomensurável. É uma transferência de riqueza por parte de mãos públicas, do governo, recolhida através de gente comum, sob a forma de impostos, para as mãos dos indivíduos e empresas mais ricas do mundo. Não necessito de dizer que são as mesmas pessoas e empresas que criaram esta crise.
Esta crise é claramente entendida, por quase todos, como sendo o resultado directo desta ideologia particular que assenta na desregulação dos mercados e nas privatizações ...
Se queremos respostas a esta crise económica que nos conduzam a um mundo que seja mais saudável, mais justo e mais pacífico, vamos ter de sair à rua e obrigá-los a fazer o que é preciso seja feito."
Naomi Klein

Noam Chomsky, O Linguísta, filósfo, sociólogo, activista ... o socialista libertário



Socializar custos e riscos e privatizar os lucros

Um principio básico do moderno capitalismo de Estado é o de que os custos e riscos sejam socializados, até ao limite possível, enquanto os lucros são privatizados."


A arte de como manter um povo passivo e obediente.

Martin Luther King, "I have a dream"




Considerado o melhor discurso do século XX teve eco no mundo inteiro e, ainda hoje, continua a ressoar através do tempo e da alma da humanidade.
O Dr. Martin Luther King, em frente a centenas de milhares de apoiantes, mudou o mundo ...

"I have a dream ... that one day on the red hills of Georgia, the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood..."

"Eu tenho um sonho ... o de que um dia, nas vermelhas colinas da Georgia, os filhos dos antigos escravos e os dos proprietários de escravos sejam capazes de se sentar à mesa da fraternidade..."

"I have a dream that my four children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character..."

"Eu tenho um sonho... o de que um dia os meus quatro filhos vivam numa nação onde não sejam avaliados pela cor da sua pele mas pelo conteúdo do seu carácter ... "

Pandemia de Gripe, organização familiar



Este video aborda quatro elementos fundamentais que as famílias deverão ter em consideração na eventualidade de uma pandemia de gripe.

1. Comunicação com a escola dos filhos.
Numa situação de emergência, deverá haver um contacto próximo entre as escolas e os pais e podem ser vários os meios utilizados para comunicar/veícular informações:
E-mail
Cartas
Website da Escola
Telefonemas
2. Elaborar um "plano familiar" que contemple contactos entre os vários membros da família e alternativas às diferentes situações e/ou cenários que se possam apresentar.
3. É essencial a organização de um stock de mantimentos e outras provisões (medicamentos, por exemplo) para um mínimo de 2 semanas (como já abordado em post anterior relacionado com esta temática).
4. Fundamental, é a prática de uma boa higiene que, sendo praticada por pais e educadores, deverá ser incentivada e frequentemente lembrada, junto das crianças.

Martin Luther King, desenvolvimento tecnológico e disfuncionalidades sociais




" (...) when we look at modern man, we have to face the fact that modern man suffers from a kind of poverty of the spirit which stands in glaring contrast to his scientific and technological abondance.
We've learned to fly the air like birds, we've learned to swim the seas like fish and yet we haven't learned to walk the Earth as brothers and sisters."

Salientando a discrepância que então se verificava entre a evolução tecnológica e a espiritual, muito embora proferido na década de 60 do séc.XX este discurso mantém uma notável, assustadora e, mesmo trágica, actualidade.

Wendy Kramer, “El español que exploró California: Juan Rodríguez Cabrillo (c. 1497-1543), de Palma del Río a Guatemala”.



Uma homenagem sentida e cheia de orgulho por esta amiga que não vejo há décadas, mas de quem nunca me esqueci e a quem demorei a encontrar.
É certo que nos retirou protagonismo mas, foi por uma boa causa: a reposição da verdade histórica.

Mia Couto, "E se Obama fosse africano" (2004)


«Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reações eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: "E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.

E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?

1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular
2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.
3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.
4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano."
O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?)
5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas - tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos..
6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.

Inconclusivas conclusões

Fique claro: existem exceções neste quadro generalista. Sabemos todos de que exceções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama.
Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa. Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exatamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.

No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política.
Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente.
É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.»

Jornal "SAVANA",14 de Novembro de 2008

Barack Obama, 2013, "Discurso 2º mandato"


No dia 4.11.2008 (fez ontem 10 anos) Barack Obama foi eleito o 44º Presidente dos Estados Unidos da América tornando-se, assim, no 1º Afro-Americano a ascender e a assumir o mais alto cargo da Nação.
Passados 4 anos foi, novamente reeleito e foi este o discurso que produziu em 2013, na cerimónia de inauguração do seu 2º mandato.



"(…)We, the people, still believe that every citizen deserves a basic measure of security and dignity.  We must make the hard choices to reduce the cost of health care and the size of our deficit.  But we reject the belief that America must choose between caring for the generation that built this country and investing in the generation that will build its future.  For we remember the lessons of our past, when twilight years were spent in poverty, and parents of a child with a disability had nowhere to turn.  We do not believe that in this country, freedom is reserved for the lucky, or happiness for the few.  We recognize that no matter how responsibly we live our lives, any one of us, at any time, may face a job loss, or a sudden illness, or a home swept away in a terrible storm. The commitments we make to each other – through Medicare, and Medicaid, and Social Security – these things do not sap our initiative; they strengthen us.  They do not make us a nation of takers; they free us to take the risks that make this country great…"

"The TRUTH About Ngozi Fulani: Meghan Markle's ...", uma perspectiva a considerar

  Uma análise de conteúdo inteligente, clara e desmistificadora do que pode ter acontecido e, provavelmente, aconteceu.