Manuel Freire, "Livre"

As graças que temos que dar por sermos livres! ... Livres de pensar, de agir, de expressar, de escolher, de sair e de entrar ...

"Não há machado que corte a raíz ao pensamento

Não há machado que corte a raíz ao pensamento

não há morte para o vento, não há morte

não há morte para o vento, não há morte.

Se ao morrer o coração, morresse a luz que lhe é querida

Se ao morrer o coração, morresse a luz que lhe é querida 

sem razão seria a vida, sem razão

sem razão seria a vida, sem razão

Nada apaga a luz que vive, num amor num pensamento

Nada apaga a luz que vive, num amor num pensamento 

porque é livre como o vento, porque é livre

porque é livre como o vento, porque é livre ..."

Poema de Carlos Oliveira/Voz Manuel Freire

Harriet Tubman, "Keep going"...

                                                                 Free Your Mind and Think/FB

Pacheco Pereira, "Em Defesa da Constituição, da Democracia e do Estado Social" (2013)

Portugal e os Anos de Pesadelo

(...)os tempos não estão para inércias nem confortos nem para encontrar pretextos do passado ou diferenças do futuro para não se lutar, não necessariamente pelas mesmas coisas mas contra as mesmas coisas. Em momentos de profunda crise tem que ser assim e é esse o sentido mais profundo deste tipo de iniciativas que devemos a Mário Soares. O incómodo que geram no Poder, e mesmo na oposição, são o significado disso mesmo..."

"(...)É ambígua esta unidade, é sem dúvida, mas seria muito mais perigoso não ter qualquer forma de entendimento quando o mal que se está a fazer ao País, a Portugal, a tempestade que nos assola é tão grave que considerações de conveniência só servem o deus dos trovões e da chuva que nos quer afundar o barco. Sim, até porque muitos marinheiros já estão na água, como aqueles a quem se chama eufemísticamente desempregados de longa duração. Ou seja, aqueles Portugueses cuja vida está estragada até ao fim dos seus dias..."

"(...) não, os que aqui estão não estão a defender coisa nenhuma, mas a atacar a iniquidade, a injustiça, o desprezo,...o cinismo dos poderosos para quem a vida decente de milhões de pessoas é irrelevante, é entendida como um custo que se deve poupar..."

Portugal, Revolução de Abril de 1974

Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (Arquivo)

"Diário de Coimbra", 26 Abril 1974

"Trova do vento que passa", Adriano Correia de Oliveira

" Em tempo de servidão, há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz Não! "