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Pacheco Pereira, "Em Defesa da Constituição, da Democracia e do Estado Social" (2013)



Portugal e os Anos de Pesadelo

(...)os tempos não estão para inércias nem confortos nem para encontrar pretextos do passado ou diferenças do futuro para não se lutar, não necessariamente pelas mesmas coisas mas contra as mesmas coisas. Em momentos de profunda crise tem que ser assim e é esse o sentido mais profundo deste tipo de iniciativas que devemos a Mário Soares. O incómodo que geram no Poder, e mesmo na oposição, são o significado disso mesmo..."

"(...)É ambígua esta unidade, é sem dúvida, mas seria muito mais perigoso não ter qualquer forma de entendimento quando o mal que se está a fazer ao País, a Portugal, a tempestade que nos assola é tão grave que considerações de conveniência só servem o deus dos trovões e da chuva que nos quer afundar o barco. Sim, até porque muitos marinheiros já estão na água, como aqueles a quem se chama eufemísticamente desempregados de longa duração. Ou seja, aqueles Portugueses cuja vida está estragada até ao fim dos seus dias..."

"(...) não, os que aqui estão não estão a defender coisa nenhuma, mas a atacar a iniquidade, a injustiça, o desprezo,...o cinismo dos poderosos para quem a vida decente de milhões de pessoas é irrelevante, é entendida como um custo que se deve poupar..."

"The Great Hack", Informação e Poder



"They took your data. Then they took control.
The Great Hack uncovers the dark world of data exploitation through the compelling personal journeys of players on different sides of the explosive Cambridge Analytica/Facebook data scandal."


"Nada é o que parece" e "quem detém a Informação, detém o Poder".
Um documentário revelador, que põe a descoberto o mundo obscuro do uso e tráfico da informação ao mais alto nível e que teve como expoente máximo, conhecido, o escândalo da Cambridge Analytica/Facebook - que se traduziu na exploração e manipulação de dados de forma tal que chegaram ao ponto de influenciar resultados eleitorais, tanto na Grã Bretanha como nos EUA.
Apesar de sabermos estar condenados a ter de conviver com esta situação, verdadeiramente atentatória não só dos nossos direitos humanos como das nossas liberdades individuais, é importante que seja divulgada de forma a que, no mínimo, tenhamos consciência desta ameaçadora realidade e possamos proteger-nos, na medida do que nos for possível.
A informação que, de forma ingénua e aleatória, temos vindo a fornecer/facultar ao integrarmos as redes sociais, foi transformada numa mercadoria de valor incalculável que não só não controlamos, como nos não acrescenta valor a não ser a exposição a uma incomensurável e assustadora vulnerabilidade.

A Islândia e a primeira e-Constituição (2011)


L'Islande et la première "e-Constitution"
Le Monde, 23.06.2011
 
«Conséquence de la crise économique, l'Islande a entrepris de réécrire sa Constitution. Les résultats du référendum de 2010 avaient démontré que les Islandais (93 %) ne souhaitaient pas porter la responsabilité financière de la faillite de la banque IceSave.

Tenant compte de ce message, le gouvernement a décidé d'actualiser la Constitution islandaise de 1944, adoptée au moment de l'indépendance avec le Danemark.

Au-delà de cette décision, l'Islande achoisi de mettre en œuvre la démocratie numérique en adoptant un processus politique inédit qui bouleverse la tradition juridique. Vingt-cinq conseillers issus de la société civile – avocats, journalistes, étudiants ou encore économistes – sont en charge de superviser l'élaboration de la nouvelle Constitution, participant ainsi au renouvellement du concept d'"assemblée constituante".

L'innovation ne s'arrête pas là, puisque le processus de révision de la loi fondamentale se veut collaboratif.
En effet, les citoyens islandais sont invités à se prononcer sur les projets d'articles mis en ligne régulièrement sur le site du gouvernement. Les internautes peuvent proposer leurs commentaires et suggestions d'amendements via les pages Facebook, Twitter et Flickr du Conseil constitutionnel islandais (Stjórnlagaráð), mais aussi suivre les réunions publiques retransmises en direct sur la chaine Youtube du Conseil.

Ce processus innovant se démarque des assemblées constituantes restreintes ou réservées aux professionnels du droit. Le résultat sera soumis à référendum afin que les Islandais approuvent ou rejettent la nouvelle e-Constitution.

Si l'issue du vote est favorable, le Parlement (Althing) ne sera pas en mesure d'apporter des modifications au texte approuvé par les citoyens islandais.»

Agora que estamos em plena época eleitoral, relembrei este artigo de 2011.
Exemplar...todo este percurso com vista a uma maior e mais genuína participação democrática na Islândia!...

"The TRUTH About Ngozi Fulani: Meghan Markle's ...", uma perspectiva a considerar

  Uma análise de conteúdo inteligente, clara e desmistificadora do que pode ter acontecido e, provavelmente, aconteceu.