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Da importância do Voto


Porque muitos lutaram, sofreram e morreram em nome dos "direitos" que, actualmente e na nossa civilização, temos adquiridos,
muitos o continuam a fazer, esforçada e abnegadamente, por esse mundo fora,
e aquilo que temos como garantido, hoje, poderá não o ser amanhã,
é importante..., mesmo fundamental...,
que usemos o nosso direito de voto,
que expressemos a nossa opinião,
que participemos na escolha de quem orientará o governo e tomará decisões no nosso país,
enquanto garantia da nossa condição de cidadãos com voz activa, atentos e vigilantes.

Revolutionary Images (FB)

"Building Community Resilience to Disasters"




De acordo com o ranking dos países em risco de desastres naturais estabelecido pelas Nações Unidas, o Nepal está em 11º lugar.
Este vídeo, da Action Aid, chama à atenção para a necessidade de criar e promover programas específicos orientados para o envolvimento das comunidades locais, tendo como objectivo reduzir o impacto dos riscos, mitigando as suas consequências.
Para os que se interessam por esta problemática vale a pena ver, ouvir, reter as informações e, sempre que possível agir, criando as condições necessárias para, pelo menos, sensibilizar as populações para a necessidade de se preocuparem com estes problemas. (2012).

A Islândia e a primeira e-Constituição (2011)


L'Islande et la première "e-Constitution"
Le Monde, 23.06.2011
 
«Conséquence de la crise économique, l'Islande a entrepris de réécrire sa Constitution. Les résultats du référendum de 2010 avaient démontré que les Islandais (93 %) ne souhaitaient pas porter la responsabilité financière de la faillite de la banque IceSave.

Tenant compte de ce message, le gouvernement a décidé d'actualiser la Constitution islandaise de 1944, adoptée au moment de l'indépendance avec le Danemark.

Au-delà de cette décision, l'Islande achoisi de mettre en œuvre la démocratie numérique en adoptant un processus politique inédit qui bouleverse la tradition juridique. Vingt-cinq conseillers issus de la société civile – avocats, journalistes, étudiants ou encore économistes – sont en charge de superviser l'élaboration de la nouvelle Constitution, participant ainsi au renouvellement du concept d'"assemblée constituante".

L'innovation ne s'arrête pas là, puisque le processus de révision de la loi fondamentale se veut collaboratif.
En effet, les citoyens islandais sont invités à se prononcer sur les projets d'articles mis en ligne régulièrement sur le site du gouvernement. Les internautes peuvent proposer leurs commentaires et suggestions d'amendements via les pages Facebook, Twitter et Flickr du Conseil constitutionnel islandais (Stjórnlagaráð), mais aussi suivre les réunions publiques retransmises en direct sur la chaine Youtube du Conseil.

Ce processus innovant se démarque des assemblées constituantes restreintes ou réservées aux professionnels du droit. Le résultat sera soumis à référendum afin que les Islandais approuvent ou rejettent la nouvelle e-Constitution.

Si l'issue du vote est favorable, le Parlement (Althing) ne sera pas en mesure d'apporter des modifications au texte approuvé par les citoyens islandais.»

Agora que estamos em plena época eleitoral, relembrei este artigo de 2011.
Exemplar...todo este percurso com vista a uma maior e mais genuína participação democrática na Islândia!...

Manuais escolares, gratuitidade e reutilização


"Todos os anos, eu e muitas famílias, temos o mesmo problema :
o que fazer, como rentabilizar e dar utilidade aos livros - que tão caros foram! - de que os nossos filhos não precisam mais... Como combater o desperdício nesta área ...
Há países, em que os livros são/eram (África do Sul, por exemplo) fornecidos/emprestados pelas próprias escolas com a condição de, no fim do ano lectivo, serem devolvidos às mesmas nas melhores condições possíveis.
Para além de ser um alívio para as bolsas dos pais, esta política tinha implícita um outro principio - cultivar, entre as crianças e respectivas famílias, a preocupação e o respeito pelos bens alheios que era necessário fossem preservados a fim de continuarem a ser úteis a outros.
Quanto a nós, sem uma cultura de responsabilidade e curriculums adequados às necessidades do dia a dia damo-nos ao luxo de desperdiçar, não só o material de trabalho e investimento nele investido como, também e fundamentalmente, a oportunidade única de, na faixa etária devida, não induzirmos e sensibilizarmos as nossas crianças para noções tão básicas como a necessidade de poupar e de aprender a gerir, de forma inteligente e racional, os parcos recursos de que a maior parte dispõe."
Maria Abreu
09/07/2010


Há 8 anos atrás, em plena crise económica e financeira, ainda tinha um filho a frequentar a escola secundária e manifestei-me num outro blogue sobre o desperdício e irracionalidade que era, todos os anos, vermo-nos obrigados a despender quantias astronómicas na aquisição de novos manuais, enquanto íamos acumulando os livros dos anos anteriores nas prateleiras.
Ainda hoje sofro desse mal!
Entretanto, perante as notícias divulgadas nestas últimas semanas a propósito da discussão e aprovação do OE 2019 e da medida que contempla a extensão da gratuitidade dos manuais escolares a todos os alunos do ensino público até ao 12º ano, confesso ter ficado indignada.
Não pelo facto da gratuitidade em si, mas pela ausência de critérios que justificassem a atribuição de uma tal benesse alargada a toda a população estudantil, em termos de rendimentos familiares.
Insatisfeita com o que me parecia ser, não só uma irracionalidade como uma injustiça, resolvi fazer uma brevíssima pesquisa e hélas ..., feitas as necessárias conexões, acabei por encontrar a explicação e justificação de que estava a precisar para compreender, aceitar e apoiar.

Excerto da Proposta do OE para 2019
Os alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico devolvem os manuais no fim do ano letivo, à exceção das disciplinas sujeitas a prova final de ciclo do 9.º ano;
Os alunos do ensino secundário mantêm em sua posse os manuais das disciplinas relativamente às quais pretendam realizar exame nacional, até ao fim do ano de realização do mesmo.

"A gestão de uma bolsa de manuais escolares, envolvendo a seu depósito nas escolas e posterior redistribuição deverá ser pensada e anunciada pelo governo em tempo útil."

Ignorando se de forma intencional ou por falta de sensibilização para o problema, tem sido esta a informação, complementar e de grande relevo que nos tem sido sonegada, não só pelos meios de comunicação social como por todos aqueles que têm abordado o tema.
Não me coube a sorte, ao tempo, de gozar do privilégio que será uma tal poupança no orçamento familiar de todas as familias!

Em busca do bem comum



"And that´s the tragedy:
optimising for the self, in the short-term, isn´t optimal for anyone, in the long term."

Charlie Brown,"Tirar boas notas", uma mera crítica social


Uma realidade, global, à qual não podemos escapar correndo o risco de, se não apostarmos e investirmos na Educação/formação e valorização académicas dos nossos filhos - na medida das nossas possibilidades, obviamente - os estarmos a condenar ao desemprego e/ou necessidade de sujeição ao nada estimulante mercado de trabalho, no caso de Portugal, e à eterna e crónica mediocridade salarial ...
Um círculo vicioso que vejo difícil de quebrar e para o qual não consigo vislumbrar alternativas. 
Tal como "o amor e uma cabana", uma normal licenciatura e a garantia de trabalho/emprego, não passam de mitos, de sonhos que esbarram na crueza da realidade com a qual nos defrontamos.
Falando em percursos normais e salutares, sem o sempiterno recurso a "cunhas", pois esse é um mundo com consequências desastrosas para todos nós e no qual me não revejo.
É bonita e de louvar, a crítica social envolvida, mas não passa disso mesmo ...
Precisamos que nos apresentem alternativas e soluções de possível concretização.

"The TRUTH About Ngozi Fulani: Meghan Markle's ...", uma perspectiva a considerar

  Uma análise de conteúdo inteligente, clara e desmistificadora do que pode ter acontecido e, provavelmente, aconteceu.