A solidão não o entristecia. Entristecia-o que as outras gaivotas se tivessem recusado a acreditar na glória do voo que as esperava. Recusaram-se a abrir os olhos e a ver."
"(...) Aprendera a voar e não lamentava o preço que pagara por isso.
Fernão Gaivota descobriu que o tédio, o medo e a ira são as razões porque a vida de uma gaivota é tão curta e, sem isso a perturbar-lhe o pensamento, viveu de facto uma vida longa e feliz..."
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