"A Criança e o Vendedor de Balões"


«Um dia, um rapazinho negro observava, com muita atenção, um vendedor de balões numa exposição agrícola.
O homem era, manifestamente, um bom vendedor. Lentamente ia cortando os fios e libertando os balões um a um, de forma a que estes se elevassem alto, no céu, atraindo assim uma multidão de potenciais jovens clientes.
Começou com um vermelho, depois libertou um azul, um amarelo e, ainda, um branco.
Todos subiam bem alto até se perderem de vista e desaparecerem.
O rapazinho negro ficou, durante muito tempo, a contemplar a subida dos balões.
Em breve restava, apenas, um balão preto.
Aproximou-se, então, do vendedor e perguntou :
- “Senhor, se deixar ir o balão preto, também vai subir tão alto como os outros?”
Dirigindo à criança um sorriso aberto, cortou o fio que retinha o balão preto e, enquanto este se elevava no ar, respondeu: 
- “Não é a cor, filho, mas sim o que está no seu interior que o faz subir.”»

Graphomage
Ilustr. Vendeur de ballons à Kabul 
Tradução e adaptação
Maria M. Abreu

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